modular é necessário







terça-feira, 22 de junho de 2010

devorar é autêntico

Nada é original. Roube de qualquer lugar que ressoe com inspiração ou que seja combustível para sua imaginação. Devore filmes antigos, filmes novos, música, livros, pinturas, fotografias, poemas, sonhos, conversas aleatórias, arquitetura, pontes, sinalização de trânsito, árvores, nuvens, formas de água, luz e sombra. Selecione para roubar somente aquilo que fale diretamente para sua alma. Se você fizer isso, seu trabalho (e roubo) serão autênticos.
Autenticidade não tem valor em si; originalidade não existe. E não se preocupe com esconder seu roubo – celebre-o se tiver vontade! De qualquer maneira, sempre lembre que Jean-Luc Godard disse: “O que interessa não é de onde você tira as coisas – mas para onde você as leva.”
– Jim Jarmusch

3 comentários:

  1. Não poderia estar mais de acordo! É isso aí!

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  2. ai é que tá a DIFERENÇA DAS POSIÇÕES PARA LEITURAS DE DIFERENTES LINGUAGENS. Apesar de EU ADORAR A PROPOSTA DO MANIFESTO "ANTROPOFÁGICO " DO super MESTRE OSWALD DE ANDRADE ( sobre o qual tenho escrito a partir de seu ÚNICO NO MUNDO MAIOR ROMANCE-INVENÇÃO "MEMÓRIAS SENTIMENTAIS DE JOÃO MIRAMAR" )...E PERCEBER NA PRÁTICA E EXPERIÊNCIAS EMPIRICISTAS O SABOR E A FUNÇÃO DA "DEVORAÇÃO" e da "ARTE DE FURTAR" desde o MESTRE INCOMPREENDIDO pela INQUISIÇÃO BRASILEIRA PADRE ANTÔNIO VIEIRA...NÃO CONCORDO COM "JIM JARMUSCH" ( exceto se NO AFÃ DAS HORAS TIVERMOS QUE EXECUTAR LEITURAS COM SONDAGENS E DE SOBRE=OLHOS E SOBREVÔOS E ABSORVER RÁPIDO...mas NOSSA PSIQUÊ EXIGE TEMPOOOOOO E SILÊNCIO ATIVO COM O EU PROFUNDOOOOO EM, EQUILÍBRIO COM O SUPER-EU EGO para TUDO SER BEM "SELECIONADO"...e mantermos nossas CAMADAS DE MEMÓRIAS IMEDIATAS RASAS DE QUALIDADES ...E RELAÇÕES ....E MERGULHOS...DIFERENTES NÍVEIS DE ABSTRAÇÕES e, "super BOM ESTADO DE COISAS" bem harmonizadas com nossao BIO-RITMO ORGÂNICO E METABÓLICO ...com nosso SOMA CORPORAL E ESPIRITUAL. beijos,. Ezir

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  3. Ezir, quero conhecer seu livro "gare do infinito entre autor e obra".

    Gosto do que o Jarmusch disse, com a ressalva de que a tradução pode estar usando o "roubar" no lugar de outro termo melhor escolhido por ele... é um palpite, nunca achei a declaração original. Já a do Godard “O que interessa não é de onde você tira as coisas – mas para onde você as leva”, eu adoro e concordo plenamente.
    De qualquer forma, o querido Jim foi feliz ao dizer que vale "somente aquilo que fale diretamente para a sua alma... e que assim seu trabalho será sempre autêntico".

    Um beijo, e boa sorte no livro!

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